Uma casa no meio do caminho
Barry Martin com Philip Lerman
Um livro emocionante.
Uma lição de vida.
Um exemplo de amor ao próximo sem esperar nada em troca. E olha que este "próximo" em questão tratava-se de uma velhinha rabugenta, mal-humorada e muitas vezes ingrata.
Uma casa no meio do caminho é uma biografia, contada de uma forma leve e gostosa de ler.
Não é uma biografia de uma celebridade ou de alguém que mudou o mundo, mas de um cidadão comum que mudou o mundo de alguém.
O cidadão comum é Barry Martin, superintendente de construção de um novo shopping center na cidade de Seattle. A velhinha ranzinza é Edith Wilson Macefield.
"Eu sabia que não era fácil para Edith expressar os seus sentimentos. Não como ela havia feito naquela noite. É umas das coisas a que precisamos nos acostumar ao tomar conta de uma pessoa idosa: nem sempre ela foi criada para se abrir e demonstrar afeto." Pag. 102
A amizade dos dois começa de uma forma corriqueira, mas quando menos se espera eles vivem uma bonita e sensível simbiose, uma não vive sem o outro.
Este não é um livro de puro entretenimento.
Este é um livro que nos faz parar para pensar nos valores que damos aos pequenos milagres da vida.
"Por que somos mais tolerantes com o comportamento de estranhos do que com o de nossos próprios parentes - aqueles que amamos mais e a quem devemos mais? Não tenho resposta para isso, mas acho que nem precisa. A questão é que simplesmente agimos assim, não importa o motivo." Pag. 119
Faz a gente refletir sobre nossas atitudes, no passado, presente e futuro, até porque no futuro a velhinha do livro pode muito bem ser nós mesmos.
Título: Uma casa no meio do caminho
Autor: Barry Martin com Philip Lerman
Páginas: 235
Assunto: Biografia
Editora Sextante

Beijos!!
8 comentários:
Neli como sempre vc arrasou na resenha e ficamos curiosas....para ler o livro...to na lista Viu? Minha irma adora ler e ja comprou livros através da sua indicaçao.
um beijo e continue a nos inspirar. Edna
Oi, Neli!
Que doçura de livro! Os aprendizados estão para aqueles que deles tiram proveito, pois de nada adianta as informações, se não tem quem as queira.
A tolerância tem a ver com intimidade. Essa quando em excesso, pode atrapalhar as relações. Por exemplo, o dizer não é mais fácil ser dito para alguém da nossa convivência do que para um estranho.
Beijus,
Neli eu amo leituras assim, que nos fazem refletir e amo também histórias reais!!! Adorei os trechos que compartilhou!
Bjus bjus
Muito bom o seu blog, estive a percorre-lo li alguma coisa, porque espero voltar mais algumas vezes,
deu para perceber a sua dedicação em partilhar o seu saber.
Se me der a honra de visitar e ler algumas coisas no Peregrino e servo ficarei radiante.
E se gostar e desejar comente.
Que Deus vos abençõe e guarde.
António.
Adorei a resenha estou voltando a ter a leitura como companheira kkklkkkk e a culpa é sua kkk bjs arrasou
Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos. (Maria Miranda)
Obrigada pela visita carinhosa!
Tenha uma linda semana!
Doce abraço, Marie.
Nely querida, amo ler e gostei muito da resenha. Estou lendo um livro de mais de novecentas páginas, acho que vai um bom tempo para terminá-lo já que só leio a noite antes de dormir rsrs. Mas fica a dica para a próxima leitura. Bjs e ótima semana.
Oi Neli,bom dia!!
Sou suspeita pra falar pois adoro escolher livros atraves de suas resenhas...Mas essa está especial esse livro deve fazer a gente repensar muita coisa e seguir o exemplo :)
Bjs Lu
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